quarta-feira, 23 de abril de 2008

As contribuições da Etologia para a Psicologia

A Etologia é uma ciência recente com origem na Europa por volta de 1930, cujos fundadores são Konrad Lorenz e Nico Tinbergen. Em 1973 os dois receberam o prêmio Nobel de Medicina por suas descobertas e pressupostos para explicar o comportamento animal. Porém, bem antes disso, Darwin foi um etólogo antes mesmo da palavra ter sido inventada. Uma preocupação básica da Etologia é a evolução do comportamento através do processo de seleção natural, e Darwin, em seu livro A origem das Espécies, dedica um capítulo ao instinto, em que formula a hipótese de que “todos os instintos mais complexos e maravilhosos” se originaram através do processo de seleção natural, tendo preservado as variações continuamente acumuladas que são biologicamente vantajosas. Darwin acreditava que não apenas os órgãos evoluíam, mas que aquisições mentais gradativas também ocorriam.


O termo ethos deriva do grego e significa “da natureza da coisa”. A Etologia é a ciência das relações comparadas do comportamento animal, o que inclui também os humanos. Tem como princípio a concepção de que, assim como órgãos e outras estruturas corporais, o comportamento é produto e instrumento do processo de evolução através da seleção natural. Assim, o comportamento é produto da evolução filogenética, pois tem função adaptativa (afeta o sucesso reprodutivo) e possui algum grau de determinação genética. As quatro perguntas básicas dos etólogos, que irão orientá-los em seu trabalho, são: como o comportamento se desenvolve ao longo da vida do indivíduo? (ontogênese)? Qual é a causa? (fatores causais próximos); Como se desenvolveu no decorrer da história evolucionária? (filogênese) e qual o motivo pelo qual teria sido selecionado naturalmente? (causa final). São conhecidas como os quatro “por quês” de Tinbergen.

Por exemplo, o comportamento de mamar em humanos seria analisado sob a perspectiva etológica da seguinte forma: como o comportamento de mamar surge e vai se desenvolvendo no bebê? O que faz o bebê mamar? (Fome, estímulos visuais, olfativos, táteis etc); como o comportamento de mamar se desenvolveu nos mamíferos? E porque esse comportamento teria sido selecionado, qual a vantagem adaptativa que ele traz?


A metodologia da Etologia põe ênfase na observação e na descrição detalhada do comportamento, na situação mais natural possível. Observa-se como o animal vive em seu ambiente.

Qual seria a utilidade de um pensamento biológico, como o da Etologia, para a Psicologia? O objeto da Psicologia, de um modo geral, é o ser humano. E nós, seres humanos, somos seres biológicos e sociais concomitantemente. A integração das perspectivas biológicas e sociais é necessária para compreender o fenômeno humano. Nenhuma das visões (biológica e social), sozinha, é capaz de explicar o ser humano. A teoria da Evolução, utilizada pela Etologia como pressuposto teórico, pode ampliar a compreensão das causas do comportamento humano.


A Psicologia, de modo geral, se foca mais nos estudos de causa próxima, correspondentes aos primeiros dois “por quês” da Etologia. A importância das explicações últimas (evolução filogenética) pode ser útil no estudo do comportamento no sentido de: escolher variáveis independentes para o desenvolvimento de modelos e teorias envolvendo a análise comparativa entre espécies; compreender os fatores do ambiente que podem modular o comportamento; determinar quais variáveis serão consideradas como causa e quais serão consideradas como efeitos; descobrir explicações com grande poder de generalização. Para Eibl Eibesfeldt, o estudo com animais fornece hipóteses para se analisar questões do ser humano como, por exemplo, de que modo os genes e a cultura atuam no homem.

Além disso, o estudo comparado com outros animais é muito rico. Nossa pretensão humana muitas vezes faz com que nos consideremos o ápice da evolução. Vemos as nossas características como únicas e superiores. O estudo do comportamento dos outros animais nos tira dessa posição, pois vemos que não somos tão especiais assim, ou melhor, se somos, todos os animais são. E vemos que muito do que é humano já está presente em muitas outras espécies, o que é material importante para traçarmos as relações entre genética e cultura.

O comportamento de qualquer animal sofre influências ambientais e biológicas. Em se tratando do ser humano, a superação da divisão biológico/cultural é especialmente necessária; pois se deve buscar compreender o comportamento humano na interação complexa de fatores biológicos e culturais. A Etologia tem como pressuposto essa interação, e compreende que qualquer predisposição biológica –comportamental, anatômica, fisiológica, etc- é moldada pelo ambiente-físico e social. Na Etologia, supera-se a dicotomia instinto versus aprendizagem (nature x nurture).

O ser humano apresenta grande capacidade de aprender, contudo essa aprendizagem não ocorre de forma aleatória. As origens do comportamento não estão somente no nascimento ou mesmo durante a vida intra-uterina, mas também durante a nossa história filogenética (estudo do nosso ambiente de adaptação evolucionária). O que somos é resultado de nossas predisposições biológicas, de nossa história individual e cultural. Homens e mulheres apresentam diferentes estratégias em relação ao comportamento reprodutivo. Bebês tendem a prestar atenção em estímulos que apresentam características semelhantes à face humana. São mais sensíveis a sons parecidos com a voz feminina terna. Existem diferenças sexuais no modo de brincar de meninos e meninas e preferências para interagir com parceiros de mesmo sexo já a partir dos três anos de idade. Meninos e meninas tendem também a manter proximidade com adultos de mesmo sexo.


O significado adaptativo dessas predisposições tem importância crucial para se compreender a infância, a relação mãe/pai/bebê, as relações entre homens e mulheres, a sexualidade humana e outros aspectos do comportamento social e de habilidades cognitivas. Além disso, pode-se compreender as predisposições biológicas para o ser humano desenvolver a cultura, pois somos seres “biologicamente culturais”. O estudo de pessoas vivendo em sociedades caçadoras-coletoras (nosso ambiente de adaptação evolucionária) e de primatas não-humanos é importante, pois ajudam o etólogo a compreender as origens biológicas do comportamento humano. Conceitos como a estampagem (imprinting) e período sensível, derivados de estudos com animais, têm sido amplamente usados na discussão sobre as conseqüências do que ocorre ao longo do desenvolvimento infantil na vida adulta e na compreensão do desenvolvimento em si.

A observação e a descrição do comportamento em situações naturais ou semi-naturais de laboratório tem sido a grande contribuição da Etologia em relação a metodologia e estudo empírico do comportamento humano. O objetivo é compreender o comportamento integrado ao seu ambiente evolucionário e atual. No caso da aprendizagem, por exemplo, devemos inserí-la em um contexto ecológico. Devemos perguntar quais são os problemas comportamentais que o indivíduo deve resolver em sua adaptação em seu ambiente e como ele faz uso da aprendizagem para resolvê-lo. Contudo, como qualquer área do conhecimento, a Etologia também apresenta limitações.

Certamente a intenção do etólogo não é reduzir o comportamento humano a explicações de cunho biológico. Contudo, a busca de soluções será mais efetiva e consistente se considerarmos também o nosso passado evolutivo. A interação e o diálogo da Etologia com outras ciências, como Antropologia e Sociologia é importante para que a dimensão do comportamento humano fique mais clara. Os enfoques etológicos, psicológicos e sociais não são excludentes, mas sim complementares. Nós não somos seres exclusivamente biológicos e nem puramente culturais, “temos aptidão natural para desenvolver a cultura e aptidão cultural para desenvolver nossa biologia”.

Referências

BOWLBY, John. Abordagem etológica da pesquisa sobre desenvolvimento infantil. In: Formação e rompimento dos laços afetivos. Cap. II, p. 23-40.

BUSSAB, V. S. H.; Ribeiro, F. J. L. Biologicamente Cultural. Em M. M. P. Rodrigues, L. Souza, & M. F. Q. Freitas (Eds.), Psicologia: reflexões (in)pertinentes. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.

Editora Unesp. Os fundamentos da Etologia. Disponível em: http://editoraunesp.com.br/index.php?m=1&codigo=103.

VIEIRA, Mauro L. Contribuições da Etologia para a compreensão do comportamento humano. 2005.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Como lidamos com o sofrimento

Não, não darei 10 dicas de como acabar com o sofrimento. Se você conhece meu blog, sabe que não sou adepta desse tipo de coisa. Quero é pensar um pouco em como temos encarado o sofrimento. Acho que sei como começar. Certa vez estava eu em uma determinada aula, de uma professora X, que disse o seguinte: “Só com o sofrimento é que nós crescemos” e continuou a referida aula sustentando esse discurso.

Trata-se de uma noção corrente, bem popular, eu diria. E que, à primeira vista, não tem nada de errado, e até soa bonito. É algo bem legal de se dizer a alguém que está passando por maus bocados: “pelo menos isso vai te deixar mais forte, vai te fazer crescer...”. A minha primeira pergunta é o que significa ser mais forte e crescer. Já vimos em postagem anterior que um bom jeito de não se dizer nada ou de ludibriar alguém é não definir bem os termos, usar conceitos vagos. Vou tentar uma definição: vou considerar que ser mais forte e crescer é ter mais experiência de vida, saber lidar com mais situações, ter bagagem para enfrentar mais acontecimentos.

Se for esse o caso, porque só o sofrimento me permitiria isso? Não aprendemos também com a alegria? Com a raiva? Com o amor? Com a paixão? Com o medo? Com a ansiedade? Com a felicidade? Enfim, com toda a gama de emoções e sentimentos humanos?

Essa idéia de que só o sofrimento nos leva a crescer, para mim, tem duas raízes. Uma delas está em nossa própria psique ou mente, que são mecanismos de defesa e de diminuição de dissonância cognitiva. Vou explicar. Imagine uma mãe cujo filho é brutalmente assassinado pela violência urbana. Essa mãe sofre. Para acalmar a si mesma ou para os outros a acalmarem, seria bom pensar que pelo menos esse sofrimento vai levar a alguma coisa, vai me deixar mais forte, vai me fazer crescer. A situação é tão desoladora que temos que achar algo de bom nela, daí falamos que sofrer tem uma grande utilidade.

A segunda raiz está nas religiões. Achar um porque para as coisas é uma especialidade das crenças religiosas. Por que nós, perfeitos cristãos, sofremos tanto? Deve ter um porque, claro, se não seria injusto (e o mundo não é nada injusto para as religiões). Claro que, como Deus pensa em tudo e nada é por acaso, o sofrimento por qual você está passando é uma provação. Vai te fazer ser ainda mais religioso, vai te fazer prestar mais atenção em seus pecados, assim, vai te fazer bem. “Paulo afirma que o sofrimento é um meio que Deus usa para aperfeiçoar o caráter dos cristãos”; “Quando você estiver sofrendo pelas mais variadas razões, lembre-se de que você não é um desafortunado, mas um amado de Deus. Os sofrimentos pelos quais você tem passado são maneiras belamente estranhas de Deus fazer bem à sua vida”; “É Deus que nos capacita para confortar no sofrimento de outros – O sofrimento é uma excelente escola, onde aprendemos a consolar e confortar as pessoas da mesma maneira como Deus o faz” (trechos pegos em sites religiosos).

Quem fica feliz com essa bobagem toda são líderes políticos, afinal, para quê se revoltar contra a pobreza, miséria, violência, desigualdade social, se tudo está aí porque tem um motivo? Você que está passando fome, cujo filho morreu assassinado, que leva três horas para chegar ao seu local de trabalho, cuja casa foi levada pela enchente, cujo salário é roubado em forma de impostos, não se revolte, afinal seu sofrimento te faz bem. E nada é por acaso, tudo é destino. Logo, se você está tendo que enfrentar isso, é porque mereceu, seja nessa vida ou na outra você fez muita besteira e agora deve pagar por isso. Com seu sofrimento, você vai crescer, aprender, e se livrar do karma, dívida ou algo que o valha, e receber sua merecida recompensa depois da morte (porque em vida, nem pense!).

E como esse discurso fraco, mas ao mesmo tempo sedutor tem nos enganado...

Voltemos ao exemplo da mãe cujo filho foi brutalmente assassinado. Sim, eu até acho que pode ser importante ela pensar que o sofrimento a fará crescer, afinal, é mais uma experiência de vida, por terrível que seja, e pensar assim pode confortá-la por um momento. O que eu discordo totalmente é de que o filho dela tinha que morrer para ela crescer, ou que ele veio para isso (sua missão na Terra), e que ela considere que só o sofrimento a levará ao tal crescimento. Não, eu não acho que ninguém se torna melhor por ter seu filho assassinado ou por sofrer o diabo na vida. Essa é uma maneira de pensar que nos ajuda a lidar com as injustiças, dando sentido a elas. Porém isso faz com que a realidade seja distorcida. O fato é que o filho dela foi assassinado e isso não tinha que acontecer!
Ele foi assassinado porque existem pessoas muito ruins, porque falta policiamento, porque nosso país tem uma desigualdade social avalassaladora que permite que o crime floresça etc e etc. Dizer que tinha que acontecer é se enganar e se dopar frente a realidade. Ontem mesmo quando via televisão escutei um entrevistado dizer: “A menina (que foi jogada do sexto andar de um prédio e morreu) veio para nos dar a lição do amor”. Essa pessoa vive no mundo da fantasia e dos duendes felizes – porque no meu mundo, a menina foi vítima de uma grande maldade, que poderia e não deveria ter ocorrido.

Discordando do que “só o sofrimento nos faz crescer” não quero cair para o lado oposto de que nunca deveríamos sofrer. Até porque a venda de antidepressivos tem estourado e os psiquiatras os receitam até para unha encravada. Todas as experiências humanas são válidas, evitar o sofrimento a qualquer custo pode não ser nada bom, ele faz parte de um processo humano, como no luto, por exemplo. Eu só não acho que precisemos sofrer para crescer. Até porque essa idéia levada ao extremo faria com que ficássemos jejuando, nos batendo com instrumentos dolorosos, pensando repetidamente das desgraças da vida.... hum, isso não me é tão estranho...
Um apoio da neurociência para essa discussão:
" Prazer faz bem - Temos no cérebro uma estrutura de cerca de 1 cm de diâmetro chamada de Núcleo Accumbens, com poderes particularmente interessantes: ela nos permite sentir prazer. Quanto mais intensa for a sua ativação, maior é a sensação alcançada, que vai da leve sensação à franca euforia. Ativar esse processo é algo simples e ao nosso alcance, que podemos fazer várias vezes ao dia. Basta fazer algo que o cérebro considere que deu certo: resolver mentalmente um problema, concluir um trabalho, passar de fase no video game, beijar pessoas amadas, comer algo que gostamos ou ouvir boa música. Ao reconhecer que fomos bem sucedidos em algo, que atendemos às expectativas, ou admitimos que somos interessantes por alguma razão, o córtex cerebral providencia uma dose de dopamina para o núcleo accumbens, quanto mais o núcleo recebe esse neurotransmissor, mais prazer nos proporciona. Os mecanismos que promovem essa sensação, porém, ainda são um mistério para a ciência. Este prazer com o que fazemos corretamente - proporcionado pelo accumbens e estruturas associadas a ele, que formam o sistema de recompensa do cérebro - é a base neurológica da satisfação e a auto-estima. A motivação, que nos impulsiona às mais diversas realizações, quando o sistema de recompensa é precocemente ativado, antevemos um resultado positivo. O otimismo funciona de maneira semelhante: ter atitude e expectativas positivas em relação à vida, favorece a ativação antecipada do sistema de recompensa, aumenta a satisfação com os feitos alcançados, suas chances de fazer algo dar certo, faz você lidar melhor com situações negativas e até melhora a resistência a doenças."
Fonte: revista Mente & Cérebro, setembro de 2008. "De bem com seu cérebro", por Suzana Herculano.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Não temos direito ao conceito, só ao preconceito

Preconceito: pré-conceito, juízo preconcebido, conceito formado antecipadamente.

Tenha reparado que a palavra preconceito está na moda. Praticamente tudo é preconceito. Agora não temos mais direito ao conceito, só ao pré-conceito. Vou dar um exemplo da psicologia, porque é minha área. Ouvi alguém fazendo um comentário sobre o behaviorismo, dizendo que sente horror ao ler os textos dessa linha, porque acha que são muito frios, considerando que o ser humano funciona como um robô. A outra pessoa então retrucou: Mas que preconceito! Tem muito preconceito com o behaviorismo!

E assim temos considerado várias outras coisas: se não gostamos de algo, logo, a atitude é preconceituosa. Essa classificação generalizada pressupõe um absurdo: que, se realmente conhecêssemos aquilo (e assim sairíamos do preconceito e chegaríamos ao conceito) gostaríamos daquilo. Ou seja, temos que gostar e aceitar tudo, porque do contrário, é preconceito.

E quando teremos direito a não gostar ou aceitar algo mesmo conhecendo bem o assunto, ou a coisa? Quem disse que aquela pessoa que falou que não gosta do behaviorismo, não o conhece direito? E se conhecer? Não terá direito de achar que os textos são muito frios, considerando o ser humano um robô? Será que a pessoa não tem direito a uma interpretação dela mesma?

Outro absurdo do não direito ao conceito é a pressuposição de que todo mundo é igual. Se aquela pessoa realmente conhecesse o behaviorismo, gostaria dele. Se aquela pessoa conhecesse de verdade a psicanálise, gostaria dela. Porque se o indivíduo não tem direito a criticar o behaviorismo ou a psicanálise, já que seria enquadrado em preconceito, ele não tem individualidade, não tem opinião própria, é só um desinformado que ainda está na fase do juízo preconcebido.

Nesse mundo em que a palavra preconceito ganhou alto status, em que você reconhecê-lo em você mesmo ou nos outros é atitude politicamente correta, temos usado o termo muito mal. Claro que não estou propondo o abandono do termo, coisa impossível e sem sentido. Há preconceito, ele existe e deve ser combatido em muitos casos (exemplos: preconceitos racial, de classe social, de gênero etc). O que proponho é que o uso da palavra em toda e qualquer situação também seja combatido, até para a palavra não se tornar tão banal que já não signifique mais nada.

domingo, 6 de abril de 2008

Nova revista científica: TransFormações em Psicologia

É com muito orgulho que falo da nova revista científica, a TransFormações em Psicologia. Ela nasceu principalmente do esforço dos editores, Carina e Daniel, graduandos em psicologia na USP. Agora o grupo está aumentando, e eu sou um dos membros do corpo editorial. Estamos inaugurando uma revista feita por estudantes de psicologia, seja da graduação ou da pós-graduação.


A Revista TransFormações em Psicologia é uma publicação científica semestral produzida por estudantes de psicologia destinada a fundar um espaço de discussão e reflexão sobre temas relacionados à pesquisa na sua interface com a formação em psicologia.
Ela destina-se a não ser apenas um veículo de difusão científica, mas uma reflexão crítica sobre a pesquisa e o ensino de psicologia. Seu objetivo, portanto, não é a divulgação de dados, mas a melhora das condições da prática científica através do questionamento sobre sua própria realização. Aspira, nesse sentido, consolidar um espaço de reflexões e diálogos já realizados pelos estudantes, mas que nem sempre são absorvidos pelas revistas científicas existentes. Pretende, também, operar como um meio facilitador deste diálogo entre os estudantes das diversas universidades e centros de pesquisa existentes.

Assim, estamos abrindo uma chamada de ensaios, artigos de reflexão e relatos de pesquisa, bem como traduções e resenhas, escritos por estudantes de graduação e pós-graduação em Psicologia. A data limite para submissão dos manuscritos para a primeira edição é 01 de Junho de 2008. Maiores informações, assim como as Normas Editoriais, podem ser encontradas no nosso site.


Em caso de dúvidas, envie-nos um email para: revistatransformacoes@gmail.com.


Aguardamos a sua contribuição!